A policial civil Akerna Chagas foi agredida no rosto por um policial militar durante uma confusão ocorrida nesta quarta-feira (7), no Condomínio São José do Rio Negro, localizado na Avenida Humberto Calderaro, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Bruno Fraga, o policial militar tentou entrar à força no condomínio, que é uma propriedade privada. A direção do local acionou a Polícia Civil e, ao ser orientado a deixar o espaço, o PM, ao tentar se desvencilhar, acabou atingindo com o antebraço o rosto da policial Akerna Chagas.
A policial atua atualmente na Procuradoria da Mulher da Polícia Civil, e já foi investigadora da corporação. Ela foi atingida com uma cotovelada, segundo informações repassadas pelo delegado-geral.

Delegado-geral nega conflito entre instituições
Em entrevista à imprensa, Bruno Fraga negou que o caso represente um conflito entre a Polícia Civil e a Polícia Militar. Segundo ele, trata-se de um episódio isolado que está sendo devidamente apurado.
“Não estamos diante de nenhum problema institucional entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. Somos instituições da segurança pública que atuam em cooperação. O que ocorreu foi um fato isolado, que será conduzido à Justiça conforme a lei”, afirmou.
PM e policial civil são ouvidos no 1º DIP
Após o incidente, os envolvidos foram encaminhados ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde prestam depoimento. O caso está sob responsabilidade do delegado plantonista, que conduz os procedimentos legais. O policial militar está acompanhado de advogados e será ouvido oficialmente.
Bruno Fraga também destacou que a guarnição da PM foi acionada, compareceu ao local e acompanhou o colega até a delegacia de forma respeitosa e colaborativa. Ele pediu paciência para que as investigações sigam seu curso e reforçou o compromisso com a transparência na apuração dos fatos.