A assessora da vereadora Thaysa Lippy, Audrey Bezerra, foi obrigada pela Justiça a remover uma série de publicações falsas e prejudiciais contra a empresária Cileide Moussallem. A decisão, que envolve o delicado equilíbrio entre liberdade de expressão e a proteção da honra e imagem das pessoas, foi publicada nesta terça-feira (26).
O caso teve início quando Audrey, em uma série de postagens no seu portal Dia a Dia, insinuou que a empresária Cileide Moussallem estaria diretamente envolvida em um escândalo envolvendo o governo estadual. A acusação foi amplificada por títulos sensacionalistas que, ao que parece, buscavam conectar a empresária a uma empresa que teria tido seu convênio suspenso com o governo. O problema? A informação era completamente distorcida, com a acusação sendo direcionada a Moussallem de forma equivocada. Como a Justiça apontou, o título da reportagem dava a entender que a empresária estaria envolvida diretamente no caso, e isso provou não ser verdade.
Além disso, outras matérias afirmavam categoricamente que Moussallem teria feito ameaças de morte a terceiros – uma acusação grave e sem qualquer fundamentação, já que não havia condenação judicial que comprovasse o crime. Para completar, mais publicações espalhavam denúncias de outros ilícitos que envolviam a empresária, mas sem dar qualquer evidência concreta de que tais denúncias fossem verdadeiras.
Após a empresária Cileide Moussallem recorrer ao Judiciário, o Tribunal foi claro ao analisar as postagens. A Justiça, ao ponderar entre a liberdade de expressão e os direitos à honra, imagem e vida privada, determinou que as publicações sensacionalistas fossem imediatamente removidas das plataformas. A decisão, que pode ser considerada um golpe duro para quem tenta usar a desinformação como ferramenta política, destaca que a liberdade de expressão não pode ser usada para atacar a dignidade de outra pessoa.
Confira decisão da Justiça na íntegra:
Fonte: CM7