A Justiça do Estado do Amazonas condenou João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé”, a três anos e quatro meses de prisão por tráfico de drogas. Enzo Felipe da Silva Oliveira, o ‘”Mano Queixo”, que também havia sido preso com ele, foi absolvido do crime. Os influenciadores faziam parte de investigação sobre venda de rifas ilegais em Manaus.
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) indiciou “Lucas Picolé” e “Mano Queixo” por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, posse irregular de munição de uso restrito e adulteração de sinal identificador de veículo automotor, além de outros 11 crimes.
Os dois deixaram o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) às 17h30, segundo a defesa, que anunciou uma coletiva de imprensa para esta quarta-feira (20), onde deve se pronunciar sobre a soltura dos influenciadores.
O juiz de Direito Jean Carlos Pimentel dos Santos fixou a sentença a Lucas Picolé em três anos e quatro meses de reclusão e 333 dias-multa, sendo cada um fixado no valor equivalente a 30% do salário mínimo, para o crime.
Inicialmente, a pena será cumprida em regime aberto, segundo a sentença assinada pela Justiça do Amazonas. O juiz decidiu por absolver “Mano Queixo”, que também havia sido preso pelo crime.
Operação Dracma
Em agosto deste ano, a PC-AM concluiu o Inquérito Policial (IP) que investigou venda de rifas ilegais e indiciou oito pessoas por 11 crimes distintos. O procedimento culminou na articulação da Operação Dracma, dividida em duas fases e deflagradas nos dias 29 de junho e 5 de julho.
De acordo com delegado Cícero Túlio, responsável pelas investigações, durante as investigações, mais de uma tonelada de produtos de vestuário falsificados foram apreendidos, e dez veículos, incluindo uma motocicleta adulterada, também foram apreendidas. Nas buscas, 175 unidades de drogas sintéticas (LSD) foram encontradas, além de munições de fuzil.