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Bolsonaro nega golpismo e diz que irá à Justiça contra calúnias

Após a divulgação do suposto conteúdo da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quinta-feira (21/9), que “jamais tomou qualquer atitude que afrontasse os limites e garantias estabelecidas pela Constituição e, via de efeito, o Estado Democrático de Direito”.

Bolsonaro se manifestou após a imprensa noticiar que o ex-ajudante de ordens dele teria afirmado, em delação premiada à Polícia Federal (PF), que o ex-presidente se reuniu com a cúpula das Forças Armadas e ministros no ano passado, com o tema intervenção militar em pauta. A intenção seria impedir a troca de governo.

“A defesa do Presidente Jair Bolsonaro, diante das notícias veiculadas pela mídia na data de hoje sobre o suposto conteúdo de uma colaboração premiada, esclarece que: 1. Durante todo o seu governo jamais compactuou com qualquer movimento ou projeto que não tivesse respaldo em lei, ou seja, sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição Federal”, diz a nota divulgada à imprensa.

Os advogados de Bolsonaro defenderam ainda que pretendem adotar “medidas judiciais cabíveis contra toda e qualquer manifestação caluniosa, que porventura extrapolem [sic] o conteúdo de uma colaboração que corre em segredo de Justiça, e que a defesa sequer ainda teve acesso”.

Delação premiada

A reunião entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a cúpulas das Forças Armadas, delatada por Mauro Cid e em que foi discutida a possibilidade de um golpe para impedir a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já vinha sendo citada por aliados e apoiadores do ex-mandatário.

Segundo Generoso, o então comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, foi contra o plano golpista.

“Freire Gomes foi contra e disse que não valia a pena ter 20 anos de problemas por 20 dias de glória e falou que não apoiaria ou atenderia o chamado do presidente pra moderar a situação mesmo após Bolsonaro apresentar vários indícios de parcialidade em favor de Lula pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral] e STF [Supremo Tribunal Federal]”, contou. Com informações de Metrópoles.

Fonte: Fato Amazônico