Um dentista, de 37 anos, especialista em harmonização facial, foi preso, nesta terça-feira (12), por ter estuprado uma paciente, no próprio consultório, localizado em um shopping na área central de Brasília. Ele foi detido pela Polícia Civil do Distrito Federal enquanto chegava para trabalhar.
De acordo com a polícia, a vítima, de 33 anos, conheceu o dentista nas redes sociais, e teria ido ao consultório para fazer uma avaliação, para ser submetida a um procedimento de harmonização facial. No local, após a vítima contar que realizou algumas cirurgias estéticas, o dentista teria pedido para que ela retirasse a roupa, para que ele pudesse avaliar.
Acreditando na boa fé do profissional, a vítima deixou o dentista analisar o corpo. No entanto, o criminoso, quando estava olhando para os glúteos dela, disse que precisava “testar a sua sensibilidade”, e desferiu um tapa. A vítima relatou aos agentes que ficou totalmente desconfortável com a situação, e relatou que precisava ir embora. Nesse momento, o dentista a agarrou e a forçou a manter relação sexual.
A vítima tentou se desvencilhar, dizendo que queria ir embora. Ela relatou ter gritado, mas o criminoso puxou a vítima, tendo rasgado sua calça e afirmado que ninguém a escutaria, pois não havia mais ninguém no consultório. Em pânico, a vítima não conseguiu mais resistir e o autor consumou a prática sexual.
Após o estupro, o autor voltou a conversar com a vítima sobre os procedimentos estéticos, como se nada tivesse acontecido. A vítima, em choque, conseguiu ir embora e encontrou o ex-marido e a filha, que aguardavam a vítima no shopping.
No caminho de casa, ela relatou o que tinha ocorrido ao ex-marido. Em seguida, ambos foram até a 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), para o registro da ocorrência contra o dentista.
As roupas foram apreendidas e ela foi submetida a um exame de corpo de delito no Instituto Medicina Legal (IML). No exame, foi constatada a presença de vestígios de violência. Com isso, a polícia pediu a prisão preventiva do dentista, que foi aceita pela Justiça.
*Com informações do Correio Braziliense